Victoria's Secret 2022: O Futuro Do Desfile Revelado

Victoria's Secret 2022: O Futuro do Desfile Revelado\n\n**Victoria's Secret**, uma marca que por décadas dominou o imaginário global com seus *famosos desfiles de moda*, encontrou-se em uma encruzilhada crucial em 2022. Para muitos de nós, a ideia de um *desfile da Victoria's Secret* evocava imagens de supermodelos deslumbrantes, asas gigantes e espetáculos musicais grandiosos, transmitidos para milhões de lares ao redor do mundo. Era um evento anual aguardado, que ditava tendências e consolidava a imagem de um tipo específico de beleza. No entanto, o ano de 2022 trouxe uma realidade diferente, marcando não apenas a ausência do formato tradicional que conhecíamos e amávamos (ou criticávamos!), mas também uma profunda reavaliação de sua própria identidade e propósito. A marca estava, e ainda está, navegando por um período de *intensa transformação*, tentando se reconectar com um público que demanda inclusão, diversidade e autenticidade. É um desafio e tanto, galera, especialmente para uma marca com um legado tão pesado e uma iconografia tão enraizada na cultura pop.\n\nPara entender o *que realmente aconteceu* com o desfile da Victoria's Secret em 2022, precisamos primeiro olhar para trás, para a sua trajetória e para os ventos de mudança que começaram a soprar muito antes. A ascensão e o eventual declínio do formato original do desfile não foram acidentais; eles refletiram uma mudança sísmica nos valores sociais e na percepção do que constitui a beleza e o empoderamento feminino. O modelo de marketing da Victoria's Secret, que por muito tempo celebrou um ideal de beleza singular e muitas vezes inatingível, começou a perder ressonância em um mundo que clamava por representatividade e por uma visão mais ampla do corpo feminino. Em 2022, a marca estava no meio dessa tempestade, tentando desesperadamente encontrar seu novo norte. Este artigo vai mergulhar fundo nessa jornada, explorando a ausência do *desfile em 2022*, as razões por trás dessa decisão, e o que a Victoria's Secret tem feito para *redefinir seu futuro* e voltar a ser relevante em um mercado em constante evolução. Preparem-se para uma viagem fascinante pela história e pelo futuro de uma das marcas de lingerie mais icônicas do planeta.\n\n## A Era de Ouro e a Despedida do Desfile Tradicional\n\nAh, galera, quem não se lembra da *era de ouro do desfile da Victoria's Secret*? Era um evento que parava o mundo da moda, transmitido globalmente, com audiências que rivalizavam com grandes shows de música. Supermodelos icônicas como Gisele Bündchen, Adriana Lima, Alessandra Ambrosio, Tyra Banks e Heidi Klum brilhavam nas passarelas, ostentando as famosas asas de anjo e conjuntos de lingerie elaborados. O *Victoria's Secret Fashion Show* não era apenas um desfile de moda; era um *espetáculo de entretenimento* completo, com performances musicais de artistas renomados, cenários grandiosos e uma atmosfera de pura fantasia e glamour. As "Angels" da Victoria's Secret se tornaram celebridades por si só, personificando um ideal de beleza que era aspiracional para muitas e, para outras, motivo de inspiração para se cuidar e sentir bem. No entanto, por trás de todo esse brilho, começavam a surgir as primeiras rachaduras na imagem perfeita da marca.\n\nO auge do desfile ocorreu no final dos anos 90 e início dos 2000, mas com o passar do tempo, e especialmente na segunda metade da década de 2010, as críticas começaram a se acumular. A principal delas era a *falta de inclusão e diversidade*. Enquanto o mundo da moda e a sociedade como um todo começavam a abraçar diferentes tipos de corpos, etnias e identidades de gênero, o desfile da Victoria's Secret parecia preso a um ideal de beleza muito específico, quase homogêneo. Mulheres de diferentes tamanhos, com corpos "reais" e com belezas variadas, simplesmente não se viam representadas. Essa desconexão com o público e com a evolução dos valores sociais se tornou cada vez mais evidente, culminando na *queda vertiginosa da audiência* e nas vendas da marca. A imagem das "Angels", que antes era sinônimo de sonho, começou a ser vista como inatingível e até mesmo antiquada.\n\nDecisões questionáveis da liderança da L Brands, a empresa-mãe da Victoria's Secret na época, incluindo comentários polêmicos sobre a inclusão de modelos trans e plus size, apenas exacerbaram a crise de imagem. A marca parecia incapaz ou relutante em se adaptar aos novos tempos. Em 2019, após quase três décadas de espetáculos anuais, a L Brands anunciou que o *desfile tradicional da Victoria's Secret seria cancelado*. Essa decisão marcou o fim de uma era e o início de um período de profunda incerteza para a marca. O cancelamento foi um reconhecimento tácito de que o modelo antigo não funcionava mais e que era preciso uma reinvenção completa. Portanto, quando falamos de *Victoria's Secret em 2022*, já estávamos em um cenário pós-cancelamento, onde a pergunta não era "quando será o desfile?", mas sim "haverá um novo tipo de desfile, ou a marca simplesmente desaparecerá?". A pressão para se reerguer e encontrar uma nova voz era imensa, e o ano de 2022 seria um divisor de águas para essa transformação.\n\n## O Que Aconteceu em 2022: Silêncio e Renovação\n\nQuando chegamos em *2022, o desfile da Victoria's Secret* no formato tradicional já era uma memória distante. Depois do cancelamento em 2019, a marca entrou em um período de intensa reestruturação e silêncio em relação ao seu evento principal. O ano de 2022, especificamente, não trouxe um *Victoria's Secret Fashion Show* televisionado ou com o glamour que antes conhecíamos. E isso, meus amigos, não foi por falta de dinheiro ou por uma simples pausa. Foi uma *decisão estratégica* profunda, um reflexo do compromisso da marca em se reinventar de verdade, longe dos holofotes e das expectativas do passado. A Victoria's Secret estava (e ainda está) tentando desesperadamente limpar sua imagem e construir uma nova narrativa que ressoe com o consumidor contemporâneo, que busca mais do que apenas lingerie bonita – ele busca *valores*, *representatividade* e *autenticidade*.\n\nDurante 2022, a maior parte do trabalho da Victoria's Secret esteve focada em consolidar as mudanças que haviam sido iniciadas nos anos anteriores. A empresa, que se tornou independente da L Brands em 2021, operava sob uma nova liderança e uma nova filosofia. Os esforços se concentraram em *rebranding*, em diversificar seus produtos, e em construir uma comunicação mais inclusiva. Isso significou campanhas publicitárias que apresentavam uma gama muito mais ampla de modelos, celebrando diferentes tipos de corpo, idades e etnias. Em vez de um grande desfile, a marca estava investindo em *coleções menores*, colaborações com designers e ativistas, e em uma presença digital mais forte e alinhada com os novos tempos. A ideia era criar um diálogo contínuo com seu público, ao invés de um único evento anual espetacular.\n\nÉ importante ressaltar que a ausência do desfile em 2022 não significou que a marca estava inativa. Pelo contrário, foi um ano de *trabalho árduo nos bastidores*, de experimentação e de tentativa de recuperação da credibilidade. A Victoria's Secret estava se posicionando para o que viria a ser a sua grande "volta" em um formato diferente, o "Victoria's Secret World Tour", que seria anunciado para 2023. Mas em 2022, o foco era a base: aprimorar os produtos, garantir que as mensagens de marketing fossem realmente inclusivas e construir parcerias estratégicas. A transição foi complexa, e a marca precisava de tempo para solidificar sua nova identidade antes de tentar um retorno grandioso. Portanto, o silêncio de 2022 em relação a um desfile não foi um sinal de desistência, mas sim de um *período de incubação* e de preparação para um futuro que, eles esperavam, seria muito mais brilhante e relevante. Foi um ano para provar que a Victoria's Secret estava, de fato, ouvindo e mudando.\n\n## O Coletivo Victoria's Secret: Uma Nova Visão de Empoderamento\n\nUma das maiores e mais *impactantes mudanças* que a **Victoria's Secret** implementou em sua jornada de transformação, e que estava em pleno vapor em 2022, foi a criação do *"VS Collective"*. Esqueçam as "Angels" com suas asas e o ideal de beleza único e inatingível. O *VS Collective* veio para substituir essa imagem por algo que, esperava-se, seria muito mais *inclusivo, diversificado e autêntico*. A iniciativa foi lançada em 2021, mas em 2022 ela estava sendo consolidada e ganhando mais destaque como a nova face da marca. Basicamente, o VS Collective é um grupo de mulheres notáveis de diversas áreas, que se tornaram as novas embaixadoras da marca. Elas não são apenas modelos; são atletas, ativistas, empresárias, artistas, e muito mais, cada uma com suas próprias histórias de vida e suas contribuições para o mundo.\n\nEntre as primeiras integrantes do *VS Collective*, tínhamos nomes de peso como a jogadora de futebol Megan Rapinoe, a modelo e ativista Adut Akech, a esquiadora freestyle Eileen Gu, a atriz Priyanka Chopra Jonas, e a modelo plus size Paloma Elsesser, entre outras. A ideia central era que essas mulheres, com suas vozes e experiências distintas, pudessem *redefinir o que significa ser sexy e poderosa* para a Victoria's Secret, ampliando a visão da marca para além da sensualidade superficial e focando no *empoderamento feminino* em todas as suas formas. Elas não foram escolhidas apenas pela sua beleza física, mas pela sua capacidade de inspirar, defender causas importantes e representar uma gama mais ampla de experiências femininas. Isso, meus amigos, é uma *mudança radical* na estratégia de marca e de marketing da Victoria's Secret, e em 2022, o coletivo estava se tornando o carro-chefe de sua comunicação.\n\nO objetivo do *VS Collective* era criar uma plataforma onde as mulheres pudessem compartilhar suas histórias, suas lutas e suas vitórias, promovendo conversas significativas sobre *autoaceitação, bem-estar e diversidade*. A Victoria's Secret passou a promover produtos que atendiam a uma variedade maior de corpos e necessidades, e o VS Collective estava lá para validar essa nova direção. Em 2022, vimos várias campanhas e iniciativas com as membros do coletivo, mostrando lingerie para o dia a dia, roupas de dormir confortáveis, e coleções que celebravam diferentes fases da vida da mulher. Foi uma tentativa *genuína* de reconstruir a confiança com as consumidoras, que há muito tempo se sentiam excluídas pelos padrões da marca. Embora a transição não tenha sido isenta de desafios e ceticismo por parte de alguns, o *VS Collective* representou um passo corajoso e essencial para a Victoria's Secret se posicionar como uma marca mais *relevante e consciente* no cenário atual. Foi um investimento pesado em uma nova identidade que, esperavam, ajudaria a pavimentar o caminho para um futuro mais próspero e, sim, talvez até para um novo tipo de "desfile" que viria depois de 2022.\n\n## O Futuro Pós-2022: O "Victoria's Secret World Tour" e Além\n\nDepois de um ano de intenso trabalho nos bastidores em *2022*, focado em rebranding e na solidificação do *VS Collective*, a **Victoria's Secret** estava pronta para dar o próximo passo em sua evolução e, finalmente, apresentar ao mundo uma nova forma de "desfile". Em 2023, a marca anunciou o que seria o seu grande retorno, porém, em um formato completamente repaginado: o *"Victoria's Secret World Tour"*. Isso não era um *desfile da Victoria's Secret* no sentido tradicional, mas sim um *filme especial* que celebrava a moda, a arte e a criatividade de mulheres ao redor do mundo, com foco na individualidade e na inovação. A decisão de não voltar com o formato antigo mostra que a marca realmente entendeu a necessidade de se afastar do passado e abraçar uma visão mais moderna e inclusiva.\n\nO *"Victoria's Secret World Tour"* não se concentrou em uma passarela única com supermodelos desfilando os mesmos estereótipos de sempre. Em vez disso, a marca colaborou com *quatro designers de moda inovadores* de diferentes cidades globais – Londres, Lagos, Bogotá e Tóquio – para criar coleções exclusivas. Essas criações foram então apresentadas por um elenco diversificado de modelos, artistas e talentos emergentes, filmadas em diversos locais que refletiam a cultura e a beleza de cada cidade. A ideia era criar uma *experiência global*, que fosse mais um documentário de moda e arte do que um desfile tradicional. Foi uma forma inteligente da Victoria's Secret de se reconectar com a criatividade e a inovação, ao mesmo tempo em que promovia a diversidade cultural e o empoderamento feminino de uma maneira mais autêntica e menos comercializada do que antes. É uma estratégia de longo prazo que começou a ser desenhada lá em *2022*, mostrando que a marca estava pensando grande e além do óbvio.\n\nOlhando para o *futuro pós-2022*, a Victoria's Secret parece estar comprometida com essa nova direção. A ênfase é em ser uma marca para *todas as mulheres*, oferecendo uma gama mais ampla de produtos que atendam às diferentes necessidades e preferências, desde lingeries confortáveis e inclusivas até peças mais ousadas e fashion-forward. A estratégia inclui a expansão de linhas de produtos como roupas de dormir, loungewear, e até mesmo maquiagem e cuidados com a pele. Além disso, a marca continua a expandir o *VS Collective*, trazendo mais vozes e perspectivas para sua plataforma, e a investir em parcerias que reforcem sua imagem de marca comprometida com o bem-estar e o empoderamento feminino. O caminho de volta ao topo é longo e cheio de desafios, e a Victoria's Secret sabe disso. Mas ao focar na inclusão, na autenticidade e em uma abordagem global e multifacetada, a marca está traçando um novo curso que, esperam eles, garantirá sua relevância e sucesso nas décadas vindouras. O *Victoria's Secret World Tour* de 2023 é apenas o começo de uma nova era, moldada pelas lições aprendidas em 2022 e pelos anos de reflexão e mudança.\n\n## Conclusão\n\nEntão, galera, como vimos, o ano de *2022 foi um período de transição silenciosa, mas fundamental*, para a **Victoria's Secret**. Embora não tenhamos tido o tradicional *desfile da Victoria's Secret* que antes hipnotizava o mundo, essa ausência foi, na verdade, um indicativo de uma mudança muito mais profunda e necessária. A marca utilizou esse tempo para se reinventar, abandonando os ideais de beleza restritivos do passado e abraçando uma visão mais *inclusiva, diversificada e autêntica* do empoderamento feminino. A criação do *VS Collective* e o foco em campanhas que celebram a individualidade de cada mulher foram passos cruciais nessa jornada.\n\nO futuro da Victoria's Secret, como evidenciado pelo *"Victoria's Secret World Tour"* de 2023 e pelas contínuas iniciativas de rebranding, aponta para uma marca que está tentando se reconectar com seu público de uma maneira mais significativa. É uma marca que agora busca inspirar a *confiança interior* e celebrar a beleza em todas as suas formas, longe dos estereótipos que a definiram por tanto tempo. A jornada de *reinvenção da Victoria's Secret* é um testemunho da evolução do mercado da moda e das expectativas dos consumidores. Em 2022, a semente de um futuro diferente foi plantada, e agora, estamos vendo os frutos de uma nova era para esta icônica marca de lingerie.

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